mercoledì 5 luglio 2017

pc 5 luglio - Brasile in rivolta dentro lo sciopero generale


Redação de AND

No Rio de Janeiro, milhares de pessoas se concentraram na Candelária ocupando grande parte da Avenida Rio Branco, no Centro. A manifestação seguiu para a Central do Brasil pela Avenida Presidente Vargas, onde os trabalhadores de diversas categorias levantaram suas bandeiras, faixas e cartazes com suas reivindicações e contra a gerência Temer.
Um bloco vermelho da Frente Revolucionária de Defesa do Povo (FRDDP), que contou com a participação de militantes do Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR), do Movimento Feminino Popular (MFP) e da Unidade Vermelha, destacava-se na frente do ato com uma faixa com a palavra de ordem Eleição não! Revolução sim! A Liga Operária fez a distribuição de milhares de panfletos conclamando a Greve Geral por tempo indeterminado e contra a traição e conciliação das cúpulas das centrais sindicais pelegas.

Quando a multidão chegou próxima a Central do Brasil, teve início um confronto entre a Polícia Militar e os manifestantes. Muitos trabalhadores e jovens combativos com os rostos encapuzados não se intimidaram e enfrentaram a repressão, respondendo as balas de borracha e bombas de efeito moral atiradas pela tropa de choque da PM com pedras e muitos fogos de artifício.
Na manhã desse mesmo dia, a cidade do Rio já havia registrado várias manifestações pela Greve Geral. Ainda na madrugada, manifestantes que bloquearam Linha Vermelha (altura da Ilha do Fundão), a Zona Portuária e a saída da Ponte Rio-Niterói. A Avenida Brasil também foi bloqueada em vários pontos, como em Santa Cruz, Cordovil, Penha e São Cristóvão, além do acesso à Ilha do Governador, na altura de Ramos. Na Penha e na altura do Fundão, enormes barricadas de pneus e objetos em chamas foram erguidas. Além disso, manifestantes bloquearam o acesso às barcas Rio-Niterói e a Avenida Venezuela, na Praça Mauá, Centro.
Já na Região Metropolitana, ocorreram bloqueios na Rodovia Washington Luís (altura da Reduc), na Via Dutra (altura de São João de Meriti) e na Niterói-Manilha (BR-101, na altura da Av. do Contorno).
No Rio de Janeiro, como em boa parte do país, as mobilizações da Greve Geral do dia 30/06 foram marcadas pela combatividade, apesar das centrais sindicais pelegas tentarem sabotar a  mobilização nacional.
Como afirmamos no editorial da edição 190 de AND, as massas estão fartas de traições e as revoltas populares se levantam por todo o país: ” … é bem provável que, caso a pelegada das centrais não sabotem [a Greve Geral], para o terror da reação e dos oportunistas que tentam cavalgar o descontentamento popular, as massas deixarão ainda mais claro os limites de sua paciência.”
Fotos: Ellan Lustosa/AND

Barricadas bloqueiam Avenida Presidente Vargas durante a Greve Geral




Bloco combativo agitou a bandeira da Revolução Democrática no Centro do Rio.

Revolta popular repudia “reformas” de Temer e sua quadrilha

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