Articoli in lingua tratti dai siti e giornali della lega dei contadini poveri e del giornale A Nova Democracia
BRASIL: Novos asasinatos; Pistoleiros a mando de latifundiários assassina covardemente dois camponeses em Jaru.
Ajude a denunciar mais este crime bárbaro!
Pistoleiros
a mando de latifundiários assassina covardemente dois camponeses em
Jaru
Jaru,
24 de janeiro de 2016
No
dia 23 de janeiro de 2016, às 5 e 40 da tarde,
os camponeses Enilson Ribeiro dos Santos e
Valdiro Chagas de Moura foram
perseguidos em Jaru por uma moto por um longo trecho dentro da
cidade, do trevo da avenida dom Pedro I ate o km 1,5 da linha 605,
quando os pistoleiros os executaram de forma covarde.
Os
companheiros eram lideranças do acampamento Paulo Justino, enilson
tinha 27 anos de idade e deixou uma filha e a esposa grávida de sete
meses, Valdiro também deixou esposa e uma filha. O mandante do crime
é o latifundiário Antonio Carlos Faitaroni.
Enilson
vinha sofrendo ameaças indiretas já havia algum tempo, vejamos o
histórico do latifundiário Faitaroni :
-
4 de novembro de 2015: camponeses do Acampamento Paulo Justino
foram covardemente agredidos e despejados por 8 pistoleiros
fortemente armados.
-
Novembro de 2015: pistoleiros invadiram e roubaram casas no
Assentamento Terra Prometida, abordaram pessoas que passavam nas
estradas, ameaçaram quem não informasse onde os camponeses estavam
acampados. Roubaram R$200 de um morador que vende picolé nas casas.
-
Novembro de 2015: um morador do Assentamento Terra Prometida
esteve na delegacia de Ariquemes para denunciar estes crimes e ouviu
do delegado que a polícia estava atuando na área. Mas até agora,
nenhum pistoleiro foi preso.
-
23 de novembro de 2015: dois pistoleiros atiraram contra dois
acampados quando passavam de moto na estrada C 60, indo para o
Acampamento.
-
Novembro de 2015: pistoleiros agrediram brutalmente um
funcionário de um fazendeiro vizinho da fazenda Santo Antônio,
quando ele trabalhava na divisa. Ele foi socorrido de carro e
transportado para Porto Velho, em estado grave. Os camponeses
suspeitam que os pistoleiros cometeram este crime porque pensaram
tratar-se de um acampado.
-
Novembro de 2015: camponeses denunciaram que Antônio Carlos
Faitaroni, pretenso proprietário da fazenda Santo Antônio disse
várias vezes, para diversas pessoas que não vai perder a fazenda
porque tem 36 homens trabalhando para ele lá, e que buscaria mais se
algo acontecesse com eles. Camponeses denunciam ainda que Antônio
Faitaroni manda recados aos líderes, que na verdade são ameaças:
“eles são novos, é melhor desistirem.”
Esse
crime clama por justiça e as mortes dos camponeses Enilson e Valdiro
não podem ficar impunes.
Os
camponeses só podem contar com suas próprias forças, pois hoje a
polícia do coronel “Ênedy” (suspeito de comandar um grupo de
extermínio de camponeses quando comandou o sétimo batalhão de
Ariquemes) é quem fornece armas e munições e todo tipo de suporte
pros bandos de pistoleiros dos latifundiários da região do Vale do
Jamari, e ao mesmo tempo que persegue os camponeses que trazem uma
galinha pra vender na cidade, persegue o camponês que tem uma
espingarda de caça em casa persegue o camponês que não deu conta
de pagar imposto de um moto velha e faz vista grossa pros bandos
armados do latifúndio os mesmos latifundiários que grilam terras
dos camponeses.
COMPANHEIRO
ENILSON, PRESENTE NA LUTA!
CONPANHEIRO
VALDIRO, PRESENTE NA LUTA!
LCP
- Liga dos Camponeses Pobres de Rondônia e Amazônia Ocidental
BRASIL: RONDÔNIA: QUEM É TERRORISTA E CRIMINOSO?
RONDÔNIA: QUEM É TERRORISTA E CRIMINOSO?
Em entrevista ao Canal 35 no dia 15/01/2016, e durante visitas ao 7º Batalhão da PM em Ariquemes (14/01/2016) e às cidades Monte Negro e Buritis (15/01/2016), onde se encontrou com entre outros o Prefeito Miotto Júnior (ver matéria), o Tenente-Coronel Ênedy atacou violentamente o movimento camponês:
“O coronel também frisou a atuação de criminosos disfarçados de sem-terras, que ele classificou como criminosos. “Quem invade, destrói, tortura pessoas, mata e queima propriedades só pode ser chamado de terroristas. Essas quadrilhas tem que ser punidas dentro do rigor da lei, se possível, na Lei Nacional de Segurança, que prevê esse tipo de ação criminosa. Tenho a determinação do governador Confúcio e do secretário de Segurança para atuar diretamente e combater os conflitos agrários na região. Eu comandei o 7º Batalhão e houve um tempo de calmaria durante a minha passagem por aqui. Daremos uma atenção especial para o Vale do Jamari nesta questão envolvendo a violência no campo.”
O atual Comandante da PM de Rondônia nutre um ódio mortal pela Liga dos Camponeses Pobres de Rondônia e Amazônia Ocidental, desde que foi denunciado por receber uma boiada para cumprir reintegrações de posse contra camponeses que legitimamente lutavam pela terra, no início de sua “carreira” em Jaru.
A partir de então, fez de tudo para criminalizar o movimento. Foi testemunha de acusação contra o camponês Ruço, injustamente acusado de ter assassinado um pistoleiro do latifundiário “Galo Velho” (o qual constava com destaque em uma publicação oficial sobre a grilagem de terras no Brasil). Os pistoleiros de “galo velho” aterrorizavam a população local nas estradas vizinhas à propriedade, armados e ao arrepio da lei parando camponeses nas estradas, destruindo pertences e humilhando pessoas. Ruço foi absolvido. No dia do julgamento, um advogado de um outro camponês acusado, também absolvido, relembrou o dia em que o então Presidente João Figueiredo entregou as terras que estavam griladas por Galo Velho às famílias que então povoavam o nascente Estado de Rondônia. Ênedy, que foi testemunha de acusação, ficou desmoralizado, e acabou confessando que policiais atuavam “fora do horário de serviço” para latifundiários da região. Serviço de pistolagem, nós afirmamos!
Talvez tenha sido neste período que Ênedy foi cooptado pelos órgãos de “inteligência” do Estado, pois passou a ser figurinha carimbada nas reportagens que acusavam a Liga dos Camponeses Pobres de ser uma extensão no Brasil do Sendero Luminoso, das Farc, praticante de guerrilha, etc., etc., etc. Ninguém se espante se o Major hoje acusar a Liga dos Camponeses Pobres de Rondônia de ser o braço do Estado Islâmico no país (o teor de suas declarações recentes o comprovam).
Frustrado em suas primeiras investidas, Ênedy logo se acobertou no guarda-chuva das reuniões promovidas pelo Ouvidor dos latifundiários Gercino José da Silva nas chamadas reuniões “Paz no Campo”. Ele estava presente quando os companheiros Élcio e Gilson participaram de uma destas, onde foram identificados e depois seqüestrados, torturados e assassinados. Nesse período, para compensar seu serviço sujo,foi alavancado pelo latifúndio e pelas agências que o cooptaram em cargos na corporação e na estrutura de poder do Estado.
Foi quando Ênedy assumiu o Comando do 7º Batalhão da PM de Ariquemes que a violência explodiu na região. O índice de criminalidade foi um dos maiores do Brasil. A violência em Ariquemes neste período lembrava a que aconteceu em Marabá, no Pará, nos idos dos anos 70/80. E esta violência partia principalmente dos grupos de extermínio e esquadrões da morte com a participação de militares sob o Comando de Ênedy. A cidade crescia graças principalmente à conquista da terra por centenas de famílias camponesas, que produziam e compravam como nunca antes, e a violência decorria da reação do latifúndio que via seus privilégios e desmandos afundar, diante das novas forças e relações econômicas que surgiam.
Nesse período, centenas de pobres foram assassinados por estes grupos de extermínio e esquadrões da morte. Dezenas de camponeses que lutavam pela terra foram assassinadas: o casal Tonha e Serafim, Oziel, Zé Bentão, Élcio, Gilson, Renato Nathan, entre muitos outros, da Liga e de outras organizações.
Vejam o que a CPT publicou em 16 de outubro de 2014:
“Milícia armada era contratada pelas fazendas da região de Ariquemes.
‘Capangas’, ‘milícias’, agentes penitenciários e policiais militares fortemente armados eram contratados para realizar ‘segurança’ nas fazendas da região de Ariquemes, sob a coordenação de um oficial da Polícia Militar e ex-comandante do 7º Batalhão de Ariquemes.
A acusação, que não cita o nome do referido oficial, foi revelada ontem 15 de outubro de 2014 em Ji Paraná, na 733ª Reunião da Comissão Nacional de Combate à Violência no Campo, acontecida na Câmara de Vereadores da cidade.
A informação teria partido de relatório do Núcleo Integrado de Inteligência da própria Polícia Militar, segundo a qual ‘se as autoridades não tomarem providências a situação poderá eclodir em graves conflitos agrários entre os proprietários rurais e os trabalhadores rurais sem-terras, inclusive assassinatos de ambos lados’.”
E então, quem é terrorista e criminoso?
Mas é desse tipo de “comando” que um Estado em decomposição econômica, política e moral precisa para descambar abertamente para o fascismo. E no dia 11 de janeiro de 2016), tomou posse no Comando da PM de Rondônia o Tenente Coronel Ênedy, após mais uma das campanhas de criminalização e demonização do movimento camponês levada a cabo nos primeiros dias do ano pelos setores mercenários da imprensa de Rondônia, porta-vozes do latifúndio, dos fascistas e também do que alguns chamam de “militares golpistas” (é só acessar quem reproduziu essa campanha sórdida.
O acontecimento, pela forma que se deu, causou estranheza nos círculos políticos de Rondônia. José Carlos Sá, no site “Banzeiros”, em 12 de janeiro de 2016, escreveu:
“Apenas para registrar a segunda passagem de comando da Polícia Militar feita indoor. Uso a expressão estrangeira para continuar achando muito estranho o que está acontecendo com a Polícia Militar. Trocas de comandantes em tempo curto e sem maiores explicações.
A transferência do comando do coronel Prettz para o coronel Kisner foi no gabinete do chefe da Casa Civil, sem a presença do oficial que deixava o posto. Agora, quase seis meses depois e “devido à chuva”, Kisner transmite o cargo ao coronel Ênedy no interior do Prédio de Comando da PM-RO.”
Ênedy, que andava meio no ostracismo depois que, mesmo apoiado pelo latifúndio, foi candidato a deputado estadual pelo PMDB e saiu derrotado e desmoralizado com ridículos 1.170 votos, foi ressuscitado por Confúcio Moura para aterrorizar as massas camponesas com suas declarações que a luta pela terra é crime e deve ser combatida com a Lei de Segurança Nacional, para oficializar o extermínio de lideranças e ativistas que lutam pela terra e para reprimir o povo em geral. Em Porto Velho, mal assumiu o comando, Ênedy mandou a tropa de choque e o GOE atacar covardemente motoristas de coletivo que pacificamente aguardavam uma reunião entre o sindicato e a prefeitura, por conta de um acordo não cumprido que resultou em dezenas de demissões.
Enquanto isso, Nilce de Souza Magalhães a pescadora e ativista do MAB - Movimento dos Atingidos por Barragens, que estava desaparecida desde o dia 07 de janeiro de 2016, segundo informações divulgadas pela polícia de Rondônia foi assassinada por um “apenado” que teria sido denunciado por ela por furto. Ou seja, ela não foi assassinada porque combatia interesses poderosos, mas por “camponeses matando camponeses”, como é o discurso oficial em Rondônia.
O roteiro do desaparecimento (e possível assassinato) de Nilce é o mesmo dos diversos assassinatos de companheiros da Liga: alguém que esteve num momento ou outro nas áreas de conflito é preso por qualquer delito, repentinamente sai da cadeia e toma parte no assassinato de lideranças.
A situação é grave. As declarações de que os camponeses são “falsos sem-terra” do fascista Ênedy afrontam a própria constituição que reconhece o legítimo direito das massas se organizarem para lutar por seus direitos. Tentar aterrorizar todos os que estão lutando contra a grilagem de terras da União destinadas a reforma agrária, acusar indiscriminadamente de serem “terroristas” os milhares que lutam por seus direitos é ou não é terrorismo,? É ou não é criminalizar a luta pela terra? Ao silenciar sobre o desaparecimento de Nilce, o assassinato de Lucas Silva, os mais recentes e brutais assassinatos de Enilson e Valdino em Jaru, bem como os assassinatos de Renato Nathan, Élcio, Gilson, Terezinha, o desaparecimento de Luiz Carlos, o Comando da PM de Rondônia não está absolvendo os que praticaram estes crimes e mais uma vez, contra a própria constituição federal, decretando a pena de morte por execução sumária em Rondônia? Ou seja, assassinar camponeses não é crime, não é problema, é solução, para essa canalha! E se alguém ainda tiver dúvidas sobre as reais intenções do novo Comandante da PM de Confúcio Moura, mais uma de suas declarações:
“Utilizaremos os policiais que estão de folga, que receberão uma remuneração diferenciada para fazer esse serviço.”
Ou seja: está legalizada a pistolagem! Os assassinos de Enilson (coordenador da Liga) e Valdino, pela sua forma, perseguidos, baleados e arrematados com esmagamento de suas cabeças corresponde ao modus operandi dos grupos de extermínio já denunciados.
Por tudo isso, conclamamos a todas as vozes verdadeiramente democráticas que se levantem contra estes graves acontecimentos. Quem se calar agora, diante de todos estes fatos, vai ser cúmplice da legalização dos famigerados “esquadrões da morte” e grupos de extermínios em Rondônia, e também do fascismo, da criminalização e demonização da luta pela terra. Que as vozes de todo o Brasil se façam ouvir em defesa dos camponeses de Rondônia!
Viva a luta pela terra!
Terra para quem nela vive e trabalha!
Companheiros Enilson e Valdino, presentes na luta!
Fora Ênedy e Confúcio Moura fascistas!
Comissão Nacional das Ligas de Camponeses Pobres
Terra para quem nela vive e trabalha!
Companheiros Enilson e Valdino, presentes na luta!
Fora Ênedy e Confúcio Moura fascistas!
Comissão Nacional das Ligas de Camponeses Pobres
BRASIL: REVOLTA POPULAR NA CIDADE DE COARI - AMAZONAS
BRASIL: REVOLTA POPULAR NA CIDADE DE COARI - AMAZONAS "Além da casa do prefeito Igsson Monteiro (PMDB), os manifestantes incendiaram a Câmara Municipal da cidade, depredaram e saquearam a casa de três vereadores e jogaram o carro do gestor no rio Solimões."
População queima casa do Prefeito, de vereadores e toca fogo na Câmara
Além da casa do prefeito Igsson Monteiro (PMDB) , os manifestantes incendiaram a Câmara Municipal da cidade, depredaram e saquearam a casa de três vereadores e jogaram o carro do gestor no rio Solimões.
O titular da Delegacia Interativa de Coari, delegado Luis Fernandes, pediu reforço da PM que enviou, por volta das 16h (18h no horário de Brasília) desta quarta, para a “Terra do Petróleo”
De acordo com informações da Polícia Civil, com informações da Polícia Civil, aproximadamente 400 manifestantes se reuniram na frente da casa do prefeito para protestar contra a falta de pagamento de salários que se arrasta desde o mês de agosto. Alguns dos funcionários estariam sem o décimo salário.
Casas e câmaras foram queimadas pelo povo revoltado
A situação saiu do controle e os manifestantes invadiram as duas casas do prefeito, localizadas noConforme a Polícia Civil, durante a revolta, um mototaxista foi preso por incitar a violência. Mas ele foi liberado logo em seguida. O chefe da assessoria de comunicação da Polícia Militar, major Luiz Navarro, Coari ganhou reforço de policiais militares de cidades próximas e, também, do Batalhão de Choque. Os policiais deverão permanecer na cidade até que a situação esteja totalmente controlada.Centro e no bairro Tauamirim, onde destruíram eletroeletrônicos, móveis, e depois, incendiaram as residências que ficaram completamente destruídas. Em seguida, eles incendiaram a Câmara Municipal e saquearam a casa de três vereadores, Igseu, conhecido como Bat (PMDB), que é presidente da Câmara e irmão do prefeito, além dos vereadores Passarão (PTC) e Saluciano Junior (PMDB).
Atrasos
Um funcionário, que preferiu não se identificar temendo represálias por parte do prefeito, disse que a maioria dos funcionários públicos está com o salário atrasado desde o mês de agosto de 2014. Inclusive até o décimo terceiro salário não foi
Coari e escândalos
Coari é conhecida no Amazonas como a “Terra do Petróleo” por conta da instalação da Petrobras na cidade. Embora seja rica no gás e petróleo, Coari é manchada pelos crimes ocorridos na cidade como corrupção e a rede de prostituição infantil, que era comanda pelo ex-prefeito de Coari, Adail Pinheiro. Este está preso desde fevereiro do ano passado, em um Batalhão da PM, em Manaus. Adail é suspeito de comandar uma rede de prostituição que envolvia vítimas com idades de 10 a 13 anos de idades na cidade. Ao menos sete pessoas foram presas e condenadas por integrarem o grupo de exploração sexual em Coari e Manaus. Adail foi condenado por favorecimento a prostituição infantil a 11 anos e 10 meses de cadeia em regime fechado. Mas como corre risco de morte, ele permanece em uma batalhão da PM.Na última terceira-feira (13), o ex-prefeito foi condenado mais uma vez por unanimidade pela Corte do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), a 1 ano e dois meses em regime aberto, com pagamento da pena em serviços comunitários, por descumprimento de ordem judicial. (Fonte: Informações de Terra) (Foto: Blog do Ronaldo Tiradentes)
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