Ato-homenagem reúne centenas de pessoas para homenagear José Pimenta
A
homenagem ao companheiro José Sales Pimenta, organizada pelo Centro
Brasileiro de Solidariedade aos Povos (Cebraspo), ocorreu no dia 30 de
novembro, às 18 horas, no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais
(IFCS) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O evento contou
com a presença de 200 pessoas e várias organizações e movimentos
populares e democráticos.
O
ato-homenagem, que foi aberto com a Internacional, contou com a mediação
da professora da UFRJ, Fátima Siliansky. Fátima iniciou o evento com um
pronunciamento sobre o grande companheiro José Pimenta, destacando suas
qualidades, tais como seu otimismo inquebrantável, a extrema
confiabilidade e
outros. “Em momentos de dificuldade, é no companheiro Pimenta que nós pensamos, na sua fé nas massas, sua fé no povo e na revolução.”, disse.
outros. “Em momentos de dificuldade, é no companheiro Pimenta que nós pensamos, na sua fé nas massas, sua fé no povo e na revolução.”, disse.
Dentre
os movimentos presentes estavam a Liga Operária, o Movimento Estudantil
Revolucionário (MEPR), a Unidade Vermelha – Liga da Juventude
Revolucionária (UV-LJR), o Movimento Classista dos Trabalhadores em
Educação (Moclate), o jornal A Nova Democracia,
a Associação Brasileira dos Advogados do Povo (Abrapo), o coletivo
Tortura Nunca Mais, o grupo de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados
do Brasil (OAB), o Cebraspo de Rondônia, o Movimento Feminino Popular e a
Comissão Nacional das Ligas dos Camponeses Pobres. Uma grande delegação
de camponeses pobres do Norte de Minas e de Rondônia, organizada pela
LCP, também fez questão de estar presente para homenagear Pimenta, assim
como várias mães e familiares de jovens mortos pela polícia.
As
mães vítimas da violência do velho Estado, Daisy e Gláucia, moradoras
de favelas do Rio de Janeiro, fizeram falas emocionadas no evento.
“Depois de ter perdido meu filho, foi a primeira pessoa que me estendeu a
mão. O Cebraspo foi a porta que se abriu na minha vida e me trouxe para
a luta. Zé Pimenta era parte da minha família, seguiu na luta comigo
até o final de sua vida.”, frisou Daisy.
O
representante da Comissão Nacional das Ligas dos Camponeses Pobres fez
sua intervenção ressaltandA homenagem ao companheiro José Sales Pimenta,
organizada pelo Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos
(Cebraspo), ocorreu no dia 30 de novembro, às 18 horas, no Instituto de
Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) da Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ). O evento contou com a presença de 200 pessoas e várias
organizações e movimentos populares e democráticos.
O
ato-homenagem, que foi aberto com a Internacional, contou com a mediação
da professora da UFRJ, Fátima Siliansky. Fátima iniciou o evento com um
pronunciamento sobre o grande companheiro José Pimenta, destacando suas
qualidades, tais como seu otimismo inquebrantável, a extrema
confiabilidade e outros. “Em momentos de dificuldade, é no companheiro
Pimenta que nós pensamos, na sua fé nas massas, sua fé no povo e na
revolução.”, disse.
Dentre
os movimentos presentes estavam a Liga Operária, o Movimento Estudantil
Revolucionário (MEPR), a Unidade Vermelha – Liga da Juventude
Revolucionária (UV-LJR), o Movimento Classista dos Trabalhadores em
Educação (Moclate), o jornal A Nova Democracia,
a Associação Brasileira dos Advogados do Povo (Abrapo), o coletivo
Tortura Nunca Mais, o grupo de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados
do Brasil (OAB), o Cebraspo de Rondônia, o Movimento Feminino Popular e a
Comissão Nacional das Ligas dos Camponeses Pobres. Uma grande delegação
de camponeses pobres do Norte de Minas e de Rondônia, organizada pela
LCP, também fez questão de estar presente para homenagear Pimenta, assim
como várias mães e familiares de jovens mortos pela polícia.
As
mães vítimas da violência do velho Estado, Daisy e Gláucia, moradoras
de favelas do Rio de Janeiro, fizeram falas emocionadas no evento.
“Depois de ter perdido meu filho, foi a primeira pessoa que me estendeu a
mão. O Cebraspo foi a porta que se abriu na minha vida e me trouxe para
a luta. Zé Pimenta era parte da minha família, seguiu na luta comigo
até o final de sua vida.”, frisou Daisy.
O
representante da Comissão Nacional das Ligas dos Camponeses Pobres fez
sua intervenção ressaltando o papel do Pimenta. “Eu comecei minha
militância com o José Pimenta. Ele já era dirigente da juventude na
época, mobilizando e encaminhando jovens para o movimento
revolucionário. Zé Pimenta sempre foi um ardoroso defensor da Revolução
Agrária, como ponto de partida para a Revolução de Nova Democracia em
nosso país. Sempre ajudou a LCP, se empenhou para levar a luta pela
terra de Rondônia, do Norte de Minas e outras regiões para todo o
Brasil, principalmente na denúncia dos assassinatos de dirigentes
camponeses, como Cleomar e Renato Nathan. Era um militante combativo e
disciplinado, travando luta pela revolução brasileira durante toda a sua
vida. Zé cumpriu o dever do homem e do revolucionário do seu tempo. A
Revolução Brasileira saúda José Pimenta. O campesinato saúda José
Pimenta!”, exclamou.
“José
Pimenta foi um verdadeiro político, mas não no sentido prostituído do
termo. Não destes que utilizam dos outros para proveito próprio. Era um
político proletário. Um político que serviu ao povo. Suas inúmeras
qualidades – sua personalidade extremamente cativante, generosa e
incansável – coincidem com a sua ideologia. Tal como a história do ovo
ou da galinha, não há como dizer o que veio primeiro. Não tem como
separar o homem da causa. A causa e Zé Pimenta eram uma única e mesma
coisa.”, destaca o ativista.
Foram
lidas declarações em homenagem ao companheiro de diversas organizações
internacionais que o Cebraspo apoiava e divulgava, como o periódico
democrático-popular chileno El Pueblo, a redação do Dazibao Rojo e
o Coletivo Bandeira Vermelha (Alemanha). O professor universitário
indiano Amit Bhatacharyya, democrata e defensor dos direitos do povo
indiano, também mandaram mensagens em suas homenagens.
Para
encerrar o evento, o MEPR e a UV-LJR encenaram uma peça sobre três
momentos da vida de José Pimenta – o primeiro numa assembleia estudantil
em 1979, o segundo em apoio aos presos políticos do G20 e, por último,
em um ato em apoio as mães de filhos assassinatos por conta
da violência policial.
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