lunedì 14 dicembre 2015

pc 14 dicembre - Brasile, grande movimento studentesco - corrispondenza da MEPR

a faísca pode incendiar toda a pradaria!
Mais de 100 escolas públicas estão ocupadas por todo o estado de São Paulo. Mais uma vez, a juventude se levanta e a canalha treme! Desta vez, contra a "reorganização" do ensino imposto pelo gerenciamento de Geraldo Alkimin (PSDB).
De forma semelhante ao que ocorreu durante as jornadas de luta de junho/julho de 2013 quando a repressão policial a uma manifestação pacífica contra o aumento de passagens gerou uma onda de revolta e indignação. O cerco policial à Escola Estadual Fernão Dias (segunda escola a ser ocupada) e o descomunal aparato repressivo enviado contra estes estudantes e, sobretudo, a postura combativa destas e destes jovens gerou enorme simpatia e motivou uma verdadeira onda de ocupações que, rapidamente, espalharam-se por todo o estado.
E, da mesma forma como nas jornadas de luta de 2013, o oportunismo não têm sido capaz de controlar a justa rebelião dos estudantes e é visível o rechaço na imensa maioria das escolas ocupadas à presença de partidos eleitoreiros e entidades por eles controladas como a UNE/UBES.
"Reorganização" das escolas em SP: sucatear para privatizar!
A principal medida de sua "reorganização" é a divisão das escolas por níveis, impondo a sepração
por escolas daquelas que oferecerão o ensino fundamental e outras excluivamente o ensino médio, o que resultará no fechamento de mais de 90 escolas públicas e na transferencia compulsória de milhares de estudantes para outras escolas, muitas vezes, distantes vários quilômetros de suas casas.
Por detrás do discurso demagógico do gerenciamento de Geraldo Alkimin (PSDB) que, cinicamente, alega motivos pedagógicos e de "efeciência" o principal objetivo do gerenciamento tucano é o contigencionamento de gastos, motivado pela mesma lógica do "ajuste fiscal" e das políticas de "austeriedade" ditadas pelo FMI/Banco Mundial e aplicadas com esmero por todas as legendas do Partido Único das classes dominantes serviçais do imperialismo, a começar pela gerentona Dilma Rousseff (PT). Medidas, "impopulares, mas necessárias" que têm o claro objetivo de reduzir gastos com serviços essenciais ao povo para assegurar os interesses dos banqueiros, do latifúndio/agronegócio e das transnacionais num momento em que aprofunda-se a crise do capitalismo burocrático no país, potenciada pela crise geral do sistema imperialista mundial.
O governo do PSDB, com sua "reorganização" toma a dianteira na ofensiva privatizadora que agora começa a ameaçar, de uma forma mais clara, o ensino fundamental e médio, como fica evidente pela privatização em série impostas nas escolas do estado de Goiás que, pouco a pouco, estão passando para as mãos de empresas (Organizações Sociais - OS`s). Ou seja, trata-se da continuidade e ampliação de uma única e mesma política de Estado imposta pelo imperialismo e aplicada pelos diferentes gerenciamentos de turno, consagrada no período de FHC e consolidada nos últimos 13 anos do gerenciamento petista, que em seu cerne está o princípio de "sucatear para privatizar" como fica evidente na privatização em massa de todos os hospitais universitários das universidades federais pela EBSERH - Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, para ficar apenas em um exemplo.
Seguir o exemplo dos secundaristas de São Paulo!
A grande onda de ocupações das escolas públicas em São Paulo é um grande exemplo de luta e resistencia para o movimento estudantil indenpendente e combativo em todo o país. Ao manter as escolas abertas, com a presença de professores, pais e comunidades o movimento tem sido capaz de romper com as campanhas de desinformação e isolamento promovidas pelo monopólio da imprensa através das quais o velho Estado ataca e busca deslegitimar para a sociedade de uma forma geral as justas manifestações estudantis.
Com as escolas ocupadas a situação fica mais favorável para o movimento e menos para o governo e a sua repressão, pois alí claramente o que está em jogo não são somente os interesses deste ou daquele estudante, mas a defesa da escola pública de uma forma geral e do direito de estudar e aprender de toda uma comunidade. Todos os moradores daquela comunidade podem ver com seus próprios olhos o quão justa é a luta e que é o próprio governo quem está empenhado na destruição das escolas.
Mais uma vez, a juventude se levanta! Que toda esta canalha de corruptos e suas velhas raposas eleitoreiras no movimento estudantil tremam! O espírito de rebeldia das jornadas de luta de junho/julho de 2013 começa a tomar conta das escolas!
Viva as ocupações! Viva a juventude combatente!
REBELAR-SE É JUSTO!REBELAR-SE É JUSTO! IMAGENS DA COMBATIVA MANIFESTAÇÃO DOS ESTUDANTES DE SÃO PAULO

CommentaEstudantes de SP já ocupam mais de 170 escolas na capital e interior
desmanche da Educaçãohttp://anovademocracia.com.br/162/10e.jpg

Nessun commento:

Posta un commento