a faísca pode incendiar toda a pradaria!
Mais
de 100 escolas públicas estão ocupadas por todo o estado de São Paulo.
Mais uma vez, a juventude se levanta e a canalha treme! Desta vez,
contra a "reorganização" do ensino imposto pelo gerenciamento de Geraldo Alkimin (PSDB).
De
forma semelhante ao que ocorreu durante as jornadas de luta de
junho/julho de 2013 quando a repressão policial a uma manifestação
pacífica contra o aumento de passagens gerou uma onda de revolta e
indignação. O cerco policial à Escola Estadual Fernão Dias (segunda
escola a ser ocupada) e o descomunal aparato repressivo enviado contra
estes estudantes e, sobretudo, a postura combativa destas e destes
jovens gerou enorme simpatia e motivou uma verdadeira onda de ocupações
que, rapidamente, espalharam-se por todo o estado.
E,
da mesma forma como nas jornadas de luta de 2013, o oportunismo não têm
sido capaz de controlar a justa rebelião dos estudantes e é visível o
rechaço na imensa maioria das escolas ocupadas à presença de partidos
eleitoreiros e entidades por eles controladas como a UNE/UBES.
"Reorganização" das escolas em SP: sucatear para privatizar!
A principal medida de sua "reorganização" é
a divisão das escolas por níveis, impondo a sepração
por escolas daquelas que oferecerão o ensino fundamental e outras excluivamente o ensino médio, o que resultará no fechamento de mais de 90 escolas públicas e na transferencia compulsória de milhares de estudantes para outras escolas, muitas vezes, distantes vários quilômetros de suas casas.
por escolas daquelas que oferecerão o ensino fundamental e outras excluivamente o ensino médio, o que resultará no fechamento de mais de 90 escolas públicas e na transferencia compulsória de milhares de estudantes para outras escolas, muitas vezes, distantes vários quilômetros de suas casas.
Por detrás do discurso demagógico do gerenciamento de Geraldo Alkimin (PSDB) que, cinicamente, alega motivos pedagógicos e de "efeciência" o
principal objetivo do gerenciamento tucano é o contigencionamento de
gastos, motivado pela mesma lógica do "ajuste fiscal" e das políticas de
"austeriedade" ditadas pelo FMI/Banco Mundial e aplicadas com esmero
por todas as legendas do Partido Único das classes dominantes serviçais
do imperialismo, a começar pela gerentona Dilma Rousseff (PT). Medidas,
"impopulares, mas necessárias" que têm o claro objetivo de reduzir
gastos com serviços essenciais ao povo para assegurar os interesses dos
banqueiros, do latifúndio/agronegócio e das transnacionais num momento
em que aprofunda-se a crise do capitalismo burocrático no país,
potenciada pela crise geral do sistema imperialista mundial.
O
governo do PSDB, com sua "reorganização" toma a dianteira na ofensiva
privatizadora que agora começa a ameaçar, de uma forma mais clara, o
ensino fundamental e médio, como fica evidente pela privatização em
série impostas nas escolas do estado de Goiás que, pouco a pouco, estão
passando para as mãos de empresas (Organizações Sociais - OS`s). Ou
seja, trata-se da continuidade e ampliação de uma única e mesma política
de Estado imposta pelo imperialismo e aplicada pelos diferentes
gerenciamentos de turno, consagrada no período de FHC e consolidada nos
últimos 13 anos do gerenciamento petista, que em seu cerne está o
princípio de "sucatear para privatizar" como fica evidente na privatização em massa de todos os hospitais universitários das universidades federais pela EBSERH - Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, para ficar apenas em um exemplo.
Seguir o exemplo dos secundaristas de São Paulo!
A
grande onda de ocupações das escolas públicas em São Paulo é um grande
exemplo de luta e resistencia para o movimento estudantil indenpendente e
combativo em todo o país. Ao manter as escolas abertas, com a presença
de professores, pais e comunidades o movimento tem sido capaz de romper
com as campanhas de desinformação e isolamento promovidas pelo monopólio
da imprensa através das quais o velho Estado ataca e busca deslegitimar
para a sociedade de uma forma geral as justas manifestações estudantis.
Com
as escolas ocupadas a situação fica mais favorável para o movimento e
menos para o governo e a sua repressão, pois alí claramente o que está
em jogo não são somente os interesses deste ou daquele estudante, mas a
defesa da escola pública de uma forma geral e do direito de estudar e
aprender de toda uma comunidade. Todos os moradores daquela comunidade
podem ver com seus próprios olhos o quão justa é a luta e que é o
próprio governo quem está empenhado na destruição das escolas.
Mais
uma vez, a juventude se levanta! Que toda esta canalha de corruptos e
suas velhas raposas eleitoreiras no movimento estudantil tremam! O
espírito de rebeldia das jornadas de luta de junho/julho de 2013 começa a
tomar conta das escolas!
Viva as ocupações! Viva a juventude combatente!
REBELAR-SE É JUSTO!REBELAR-SE É JUSTO! IMAGENS DA COMBATIVA MANIFESTAÇÃO DOS ESTUDANTES DE SÃO PAULO
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