Reproduzimos do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos, disponível em:
https://www.facebook.com/pages/Centro-Brasileiro-de-Solidariedade-aos-Povos-Cebraspo/491826654234077
Novamente
todo o país assiste indignado mais uma chacina. Dessa vez,
primeiramente seis, uma semana depois mais dezenove assassinatos,
principalmente de jovens, moradores da periferia de São Paulo, em Osasco
e Barueri.
É o que
ocorre não só na grande São Paulo, mas milhares de vezes em todos os
estados. Policiais civis e militares, como sempre fica evidente,
assassinaram recentemente 15 no Cabula na Bahia, 29 em Manaus, como
mataram em Vigário Geral, Acari, Candelária, Baixada no Rio, em maio de
2006 em São Paulo, entre muitas outras matanças. O modo de operar dos
assassinos que agem em nome da “segurança pública” e o acobertamento e
impunidade garantidos pelo judiciário são iguais em todos os lugares.
Não existem leis para o Estado e seus agentes.
O mesmo
desprezo pela vida da população se repete. Assim como arrastaram Cláudia
Ferreira presa a um camburão pelas ruas depois de a matarem, nas repetidas vezes que invadem as comunidades, assassinam indiscriminadamente jovens e crianças de 10, 13 anos, como no Complexo do Alemão, na Maré, etc. Ocupam, humilham e maltratam, forjam flagrantes e provas contra os filhos do povo, torturam e assassinam. Quando estão fora de serviço seguem agindo da mesma forma nas milícias e nos grupos de extermínio. Tem autorização explícita e estímulo para matar. Isso é o verdadeiro terrorismo de Estado em ação. Essa não é uma realidade “localizada”, não são assassinos que agem isoladamente. É uma política de um tipo de Estado onde se instala o verdadeiro crime organizado, que age de forma ora aberta, ora encoberta. Matam uniformizados e depois do expediente, matam mascarados.
Ferreira presa a um camburão pelas ruas depois de a matarem, nas repetidas vezes que invadem as comunidades, assassinam indiscriminadamente jovens e crianças de 10, 13 anos, como no Complexo do Alemão, na Maré, etc. Ocupam, humilham e maltratam, forjam flagrantes e provas contra os filhos do povo, torturam e assassinam. Quando estão fora de serviço seguem agindo da mesma forma nas milícias e nos grupos de extermínio. Tem autorização explícita e estímulo para matar. Isso é o verdadeiro terrorismo de Estado em ação. Essa não é uma realidade “localizada”, não são assassinos que agem isoladamente. É uma política de um tipo de Estado onde se instala o verdadeiro crime organizado, que age de forma ora aberta, ora encoberta. Matam uniformizados e depois do expediente, matam mascarados.
Quando
essas chacinas acontecem, imediatamente todos os representantes do
Estado entram em cena para diluir e fazer declarações sobre a “violência
da sociedade”. Secretários, ministros e governadores fazem afirmações
peremptórias de que haverá “rigorosa apuração”, ao mesmo tempo o
secretário de segurança de São Paulo declara que “não vê ligações entre
as mortes” em dias diferentes!
Nenhuma
medida é tomada para impedir que as máquinas de matar sigam agindo.
Todas as organizações policiais são, na verdade, treinadas exatamente
para impor essa ordem de terror e morte. A ordem do fascismo. Assim
milhares de pessoas são assassinadas no Brasil a cada ano de forma
violenta, sendo a maioria dos casos “não esclarecida”, exatamente porque
quem investiga é quem mata. Como sempre a “solução” será apresentar
alguns culpados, como se tivessem agido por iniciativa própria. Fato
concreto é que foi a polícia do Estado que matou. E quanto a isso
nenhuma providencia é tomada, e a vítima é sempre o povo. Inclusive
nesses dias em Osasco, o “toque de recolher” é imposto pela famigerada
ROTA, a da chacina do Carandirú, que assim como o BOPE no Rio, tem um
vasto histórico de crimes e assassinatos da população pobre.
O monopólio de imprensa, financiado pelos que governam , cumpre o seu papel.
Descaradamente
difundem informações que mais confundem do que esclarecem. Reproduzem
mentiras entre meias verdades, repetem outras centenas de vezes que os
assassinos, perguntavam antes de matar, por quem tinha “passagem” na
polícia. Todo um trabalho para induzir a opinião pública a pensar mais
na qualificação das vítimas, ou porque estavam lá naquela hora? Não a
identificação do Estado e seus agentes como instrumentos da matança.
Para conter a revolta e criar dúvidas sobre quem pratica
sistematicamente a violência. Repetem à exaustão, através de seus
“noticiários” e de seus “analistas”, a surrada tese da “violência da
sociedade” num claro movimento para desviar as atenções. Assim age a
imprensa anti-povo, comprometida com os monopólios, sustentada com
milhões pelos grupos de poder. Potencializa a gritaria em torno da
corrupção, da qual é parte integrante, exatamente para manter fora do
foco toda a natureza de classe, a natureza criminosa desse Estado, que é
o primeiro a rasgar e passar por cima das leis que diz defender.
Essa
realidade que ocorre nas periferias dos grandes centros urbanos acontece
repetidamente no campo, onde lideranças e ativistas camponeses e
indígenas são barbaramente assassinadas. Como em Sta Elina, Eldorado dos
Carajás, e muitos outros. Portanto não é por acaso que diante do
crescimento da revolta do povo se apressem a tentar dar forma jurídica e
legal ao fascismo, criando leis para impedir e atacar as mobilizações e
a luta do povo, como a lei anti-terrorismo, que será aplicada
exatamente para criminalizar e punir quem denuncia o terrorismo do
Estado.
Convocamos
a todos os lutadores, defensores dos direitos do povo, a todos os
democratas, a divulgarem e compartilharem mais essa denuncia, a se
mobilizarem contra mais esse crime do Estado brasileiro contra o seu
próprio povo!
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