in via di traduzione
Brasil: O sangue rega a revolução - Brasil: Liga de Campesinos Pobres: La sangre no ahoga la revolución!
Liga Operária
An
BCC nuevo_peru@yahoo.de
Sep 21 um 2:19 PM
Com profundo pesar e revolta, retransmitimos o comunicado da LCP de Rondônia e Amazônia Ocidental sobre o covarde e brutal assassinato dos coordenadores Edilene Mateus Porto e Izaque Dias Ferreira. O assassinato deste jovem casal de camponeses lutadores pelo sagrado direito a terra e a uma vida plena, que deixam uma filhinha de 7 anos, barbaramente emboscados quando iam cultivar o seu pedaço de chão, é mais um crime perpetrado pelo latifúndio e bando de pistoleiros e policiais acobertados pelo genocida Estado burguês-latifundiário, serviçal do imperialismo e seus gerentes de turno – Michel Temer, governador Confúcio Moura, o comandante da PMRO e lacaio dos latifundiários, coronel Enedy Dias etc.
No último dia 13 de setembro, antes das 8 horas da manhã, Edilene Mateus Porto e Izaque Dias Ferreiraforam assassinados, quando se deslocavam de moto para plantar capim, no lote deles, localizado na Área Revolucionária 10 de maio, na linha C-54, no município de Alto Paraíso. Antes de chegarem à roça, eles foram vítimas de uma emboscada, atingidos por disparos de espingarda calibre 12. Segundo informações de moradores havia perfurações de outros dois calibres diferentes. Eles deixaram uma filha de 7 anos. Os dois eram ativos camponeses da área e coordenadores da LCP e por isso foram assassinados. Certamente, os autores de mais este crime bárbaro são os latifundiários grileiros de terras e assassinos, que com seus bandos de pistoleiros e policiais, têm promovido o terror em Rondônia, onde quer que os camponeses se levantem para lutar pelo sagrado direito à terra.
Como a maioria dos camponeses de Buritis e região, as famílias de Edilene e Izaque conquistaram seus lotes lutando. Desde o início da luta da área 10 de maio, quando ainda era acampamento, o casal participava ativamente na luta das famílias. Com comissões dos moradores, eles participavam de reuniões, atos e audiências públicas em Monte Negro, Buritis, Ariquemes, Porto Velho e até Brasília, sempre lutando pelos direitos dos camponeses, como transporte escolar para as crianças, criação de gado, o fim das ameaças de despejo e a conquista da terra. Com coragem, eles fotografavam e denunciavam atos criminosos de policiais e pistoleiros, a mando de latifundiários da região. Junto de todas as famílias, resistiram a várias tentativas de despejo e organizaram a defesa das famílias enquanto produziam em seus lotes, onde antes de 2014 era a fazenda Formosa, terras públicas griladas pelo latifundiário Caubi Moreira Quito.
Edilene e Izaque conheciam e apoiavam a LCP desde quando começamos a atuar no Vale do Jamari. Aproximaram-se mais em 2014, quando retomaram a luta do Acampamento 10 de maio, junto de mais de 60 famílias. Participaram de vários encontros, congressos, manifestações, cursos de formação, reuniões. No 6º Congresso da LCP, ocorrido em agosto e setembro de 2014, ele foi eleito coordenador, junto de seu companheiro de acampamento, Enilson Ribeiro, assassinado covardemente em Jaru, no último dia 23 de janeiro, em plena luz do dia.
Edilena e Paulo durante 6º congresso da LCP, em Jaru
Pela atuação destacada de Edilene e Izaque, eles e outras lideranças camponesas já vinham sofrendo várias ameaças de morte. Corria o comentário na região de Buritis que pistoleiros estavam com uma lista de nome de companheiros para assassinar, inclusive dos dois. Em 17 de dezembro de 2014, eles sofreram um atentado, quando retornavam de uma reunião no Incra de Porto Velho, onde denunciaram crimes praticados pelos policiais militares de Buritis Dirceu, Rivelino e Edelvan (Zeca Urubu).
Em outubro de 2015, em Ariquemes, Izaque, Edilene e vários outros camponeses da Área 10 de maio e da LCP foram seguidos por um carro sedam Slogan, cor prata, de placa EDJ-4960, de Porto Velho. No início de março, durante reuniões com o Ouvidor Nacional dos latifundiários Gercino da Silva, na capital, camponeses desconfiaram de dois homens estranhos que ficavam nas salas e corredores e que deram respostas vagas sobre o que faziam ali. Expediente corriqueiro do Incra, provavelmente eram policiais do serviço reservado (P2) ou chefes de pistolagem, com a tarefa de identificar lideranças camponesas.
Todos estes fatos foram amplamente denunciados, mas como sempre, nenhum órgão do velho Estado, serviçal dos latifundiários tomou nenhuma medida concreta para preservar a vida destes valorosos lutadores. Contando com os próprios recursos, que sempre é pouco para aqueles que vivem do próprio suor, eles passaram um tempo fora da área 10 de maio, mas tiveram que retornar recentemente.
O sangue rega a revolução
Acampamento 10 de maio: Ênedy comanda tropa que acompanhou oficial de justiça. 17 de julho de 2013. Izaque no meio com mão no queixo.
Os latifundiários do Vale do Jamari, criaram uma organização terrorista, responsável por calúnias e despejos violentos, perseguições, atentados, prisões, agressões e torturas, sequestro, desaparecimentos, assassinato de camponeses, ativistas e lideranças e outros crimes contra os camponeses da região. Desde o início do ano, quando nomeou comandante geral da PM Ênedy Dias, o antigo inimigo dos camponeses e cão de guarda dos latifundiários, o gerente estadual Confúcio Moura/PMDB tem aplicado terrorismo de Estado contra camponeses pobres em luta pela terra, nos quatro cantos de Rondônia.
Confúcio e Ênedy têm comandado uma verdadeira caçada às lideranças mais conscientes, combativas e organizadas da luta pela terra, aos melhores filhos do povo que dedicam suas vidas, trabalho e luta pela Revolução Agrária.
Engana-se, senhor Confúcio Moura/PMDB, engana-se senhor Ênedy Dias, enganam-se senhores latifundiários se pensam que afogarão a luta dos camponeses com o sangue dos nossos. Isso só faz aumentar nossa ira represada. E dizemos: aproveitem enquanto podem o luxo que vocês usufruem, custeado por uma grande parte dos impostos usurpados da maioria da população brasileira, custeado pelo suor e sangue de milhares de camponeses pobres sem terra ou com pouca terra. Aproveitem o pouco tempo que lhes resta, porque a turba de camponeses pobres faz avançar a Revolução Agrária, que tomará todas as terras do latifúndio, estremecerá os campos brasileiros e varrerá o sistema latifundiário podre e retrógrado, apoiado pela grande burguesia e pelo imperialismo. Por isso lutaram Edilene, Izaque, Enilson, Renato Nathan, Cleomar, Zé Ricardo, Zé Bentão e tantos outros camponeses e lideranças. Por eles, ergueremos ainda mais alto a bandeira da Revolução Agrária!
Lutar pela terra não é crime!
Viva a Revolução Agrária! Morte ao latifúndio!
Honra e glória eternas às heroínas e heróis do povo brasileiro!
Companheira Edilene, presente na luta!
Companheiro Izaque, presente na luta!
Rondônia, 15/09/2016
LCP – Liga dos Camponeses Pobres de Rondônia e Amazônia Ocidental
Liga de Trabajadores
Sep 21 de 14:19 uno
Con profundo pesar e ira, que retransmitimos el comunicado de la Liga de Campesinos Pobres (LCP) de Rondônia y de la Amazonía Occidental sobre el asesinato cobarde y brutal de los coordinadores Edilene Mateos Porto e Izaque Dias Ferreira. El asesinato de esta joven pareja de combativos campesinos por el sagrado derecho a la tierra y a una vida plena, dejando una niña de siete años, salvajemente emboscados cuando fueron a cultivar su pedazo de tierra, que es un crimen perpetrado por los grandes propietarios y un manojo de pistoleros y policías arropados por el estado genocida burgués-terrateniente, sirviente del imperialismo y sus jefes de turno - Michel Temer, el Gobernador Confucio Moura, el Comandante de PMRO y lacayo de los propietarios, Enedy Días, etc.
El 13 de septiembre, antes de las 8 am, Edeline Mateos Porto e Izaque Días Ferreira fueron asesinados cuando se desplazaban en la motocicleta para plantar capin en su lote, situado en la Zona Revolucionario 10 de mayo de la línea C-54, en Alto Paraíso. Antes de llegar a la granja, fueron emboscados, alcanzados por disparos de escopeta de calibre 12. De acuerdo con información de los residentes tenía perforaciones de dos calibres diferentes. Dejaron una hija de 7 años. Los dos eran campesinos activos y coordinadores de área de la LCP y por eso fueron asesinados. De hecho, los autores de este crimen más bárbaros son los latifundistas invasores de la tierra y asesinos, que con sus bandas de hombres armados y policías, han promovido el terror en Rondonia, donde los campesinos se levantan para luchar por los derechos sagrados de la tierra.
Como la mayoría de los campesinos de Buritis y de la región, las familias de Edeline e Izaque conquistaronsus lotes luchando. Desde el comienzo de las luchas en la zona el 10 de mayo, cuando era un campo baldío, la pareja participó activamente en la lucha de las familias. Con las comisiones de los residentes, que asistieron a las reuniones, actos y audiencias públicas en Monte Negro, Buritis, Ariquemes, Porto Velho y Brasilia, siempre luchando por los derechos de los campesinos, como el transporte escolar para los niños, criando animales de granja, para poner fin de las amenazas y por la conquista de la tierra. Con coraje, fotografiaron y denunciaron actos criminales de la policía y hombres armados, a petición de los latifundistas de tierras en la región. Junto con todas las familias, se resistieron varios intentos de arrojarlos y organizaron la defensa de las familias que producen en sus lotes, que antes de 2014 era la granja de Formosa, las tierras públicas que se apropió ilegalmente por el terrateniente Caubí Moreira Quito.
Edilene y Izaque conocían y apoyaban la LCP ya cuando empezamos a trabajar en el Valle de Jamari. Se acercaron más en 2014, cuando la pelea se reanudó en el Campamento 10 de mayo con más de 60 familias. Ellos participaron en diversas reuniones, conferencias, eventos, cursos de formación, reuniones. En el 6º Congreso de la LCP, que se produjo en agosto y septiembre de 2014, fue elegido coordinador, junto a su compañero de campamento, Enilson Ribeiro, asesinados cobardemente en Jaru, el pasado 23 de enero, en plena luz del día
Edilene y Izaque participar en el 6º Congreso de la LCP en Jaru
Por la destacada actuación de Fabiana e Izaque, ellos y otros líderes campesinos ya estaban sufriendo varias amenazas de muerte. Fue el comentario en la región de Buritis que habían hombres armados con una lista de nombres de compañeros para su asesinato, incluyendo los dos. El 17 de diciembre de 2014, sufrió un ataque al regresar de una reunión en el INCRA en Porto Velho, donde los crímenes d cometidos por la policía militar Buritis Dirceu, Rivelino y Edelvan (zumbido Buzzard) fueron enunciados.
En octubre de 2015, en Ariquemes, Izaque, Fabiana y varios otros campesinos de la zona, el 10 de mayo y de la LCP fueron seguidos por un automóvil sedán, color plata, placa EDJ-4960, Porto Velho. A principios de marzo, durante las reuniones con el Defensor del Pueblo, dos latifundistas Gercino y da Silva, en la capital, los campesinos sospecharon de dos extraños hombres que estaban en las habitaciones y los pasillos y dieron respuestas vagas acerca de lo que estaban haciendo allí. En horas ordinarias de INCRA, fueron probablemente la policía del servicio reservado (P2) o cabezas de bandidaje, con la tarea de identificar líderes campesinos.
Todos estos hechos han sido ampliamente reportados, pero como siempre, cualquier órgano del viejo Estado, al servicio de los propietarios no tomó medidas concretas para preservar la vida de estos valientes luchadores. Basándose en los recursos propios, que siempre es sólo para aquellos que viven por su propio sudor, que pasado un tiempo fuera de la zona 10 de mayo, pero tuvo que regresar recientemente.
La sangre no ahoga la revoluciuón
Campamento 10 de mayo: Ênedy al mando de las tropas que acompañaron agente judicial. 17 de julio de 2013. Izaque en el medio con la mano en la barbilla.
Los latifundistas de Valle Jamarí crearón una organización terrorista, responsable de la difamación y violentos desalojos, hostigamiento, ataques, detenciones, palizas y torturas, secuestros, desapariciones, asesinato de los campesinos, activistas y líderes y otros delitos contra los campesinos de la región. Desde el comienzo del año, cuando se nombró comandante general de las PM a Ênedy Días , el antiguo enemigo de los campesinos y de vigilancia de los propietarios, el gerente del Estado Confucio Moura / PMDB ha aplicado el terrorismo de estado contra los campesinos pobres que luchan por la tierra en las cuatro esquinas de Rondonia.
Confucio y Ênedy han desatado una verdadera caza de los líderes más conscientes, combativos y organizadores de la lucha por la tierra, los mejores hijos del pueblo que dedican su vida, el trabajo y la lucha por la revolución agraria.
Usted está equivocado, señor Confucio Moura / PMDB, se engañan el señor Días Ênedy y los propietarios si piensan que ahogan la lucha de los campesinos con la sangre de nuestro pueblo. Esto sólo aumenta nuestra ira reprimida. Y decimos: disfrutar de ella mientras que se puede disfrutar del lujo que, financiado por una gran parte de los impuestos usurpados de la mayor parte de la población, pagados por el sudor y la sangre de miles de campesinos pobres y sin tierra o con poca tierra. Disfrutar el poco tiempo que les queda, porque la masa de campesinos pobres Avanza a la revolución agraria, que arrasará a todas las tierras de los latifundios, estremecerá los campos brasileños y barrera el sistema podrido y retrógrado del latifundio, sostenido por la gran burguesía y el imperialismo. Por eso lucharon Edilene, Izaque, Enilson, Renato Nathan, Cleomar, Zé Ricardo, Zé Bentão y muchos otros campesinos y líderes. Para ellos, vamos a levantar aún más alto la bandera de la revolución agraria!
La lucha por la tierra no es un crimen!
Viva la Revolución Agraria! Muerte a los propietarios de tierras!
Honor y Gloria eterna a los héroes y heroínas del pueblo brasileño!
Compñera Edilene, presente en la lucha!
Compañero Izaque, presente en la lucha
Rondonia, 15/09/2016
LCP - Liga de los Campesinos Pobres de Rondonia y de la Amazonia Occidental
ligaoperaria.org.br
facebook.com/ligaoperariabr
ligaoperariabr@gmail.com
Nessun commento:
Posta un commento