Brasil - Boicotar ativamente a farsa eleitoral! Movimento Studentesco popolare rivoluzionario MERP
Está
em curso mais uma edição da farsa eleitoral, desta vez em nível
municipal. As falsas promessas dos candidatos e seus frágeis argumentos
para convencer o povo de que deve votar contrastam violentamente com o
pioramento sistemático das condições de vida das massas. Desemprego e
arrocho salarial; aumento do custo de vida; falta de saúde e saneamento básico; sucateamento e desmonte da educação pública; péssima qualidade e alto custo dos transportes coletivos; violência contra o povo praticada pelas polícias (militar, civil e federal) e por grupos paramilitares (“milícias” e grupos de extermínio nas cidades e pistoleiros no campo). É nesse cenário de profunda crise e degradação da vida dos trabalhadores que se realizam as eleições corruptas e reacionárias.
arrocho salarial; aumento do custo de vida; falta de saúde e saneamento básico; sucateamento e desmonte da educação pública; péssima qualidade e alto custo dos transportes coletivos; violência contra o povo praticada pelas polícias (militar, civil e federal) e por grupos paramilitares (“milícias” e grupos de extermínio nas cidades e pistoleiros no campo). É nesse cenário de profunda crise e degradação da vida dos trabalhadores que se realizam as eleições corruptas e reacionárias.
Contudo,
onde há opressão, há resistência e o povo tem resistido e lutado em
todo o país contra a aceleração e aprofundamento dos ataques a seus
direitos pelo ultrarreacionário Michel Temer (PMDB-FMI). Além disso, o
povo também tem rechaçado energicamente a farsa das eleições. Tornou-se
um fenômeno generalizado a realização de protestos que fecham ruas,
avenidas e rodovias com barricadas em chamas e nesse período eleitoral
não são raros os casos em que o povo revoltado expulsou candidatos de
seus bairros.
Na
medida em que Temer tenta aplicar as contrarreformas do imperialismo
(“reforma da previdência”, “reforma trabalhista”, “reforma do ensino
médio”, etc) e justos protestos tem se levantado contra esse gerente e
suas medidas antipovo, o oportunismo eleitoreiro tenta novamente
cavalgar e manobrar a revolta popular para converter a luta em desgaste
eleitoral e abrir caminho para seus candidatos. Porém, o que esses
oportunistas fazem questão de esconder é que Temer representa uma linha
de continuidade dos gerenciamentos anteriores, desde Sarney, passando
por Collor, Itamar Franco, FHC, Luiz Inácio, até Dilma. Todos eles, sem
exceção, aplicaram sistematicamente as medidas do latifúndio, da grande
burguesia e do imperialismo, principalmente ianque, na velocidade e na
intensidade que era mais conveniente a seus patrões. E nenhum desses
gerentes nem chegou perto de arranhar os pilares do velho Estado e todo
sistema de exploração e opressão ao qual o povo brasileiro é submetido.
O
deslocamento do PT do topo do gerenciamento do velho Estado brasileiro e
todo seu “legado” de medidas antipovo e vendepátria foram mais uma
demonstração cabal da falência histórica do caminho reformista e
eleitoreiro defendido por toda falsa esquerda. O próprio episódio do
impeachment de Dilma demonstrou o caráter farsante das eleições ao
revelar que não são os votos dos eleitores que decidem quem estará no
“governo” e sim o resultado das disputas e dos acordos entre as frações
das classes exploradoras em torno do controle do aparelho do velho
Estado. Ademais, a votação do impeachment na Câmara dos Deputados expôs
as vísceras do sistema político brasileiro e seu caráter semifeudal e
semicolonial, num desfile de todo tipo de oligarcas, quadrilheiros, e
ladrões.
Levantar as massas para o boicote e apontar o caminho da Revolução
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