venerdì 30 settembre 2016

pc 30 settembre - Brasile - per il boicottaggio elettorale

Brasil - Boicotar ativamente a farsa eleitoral! Movimento Studentesco popolare rivoluzionario MERP

Está em curso mais uma edição da farsa eleitoral, desta vez em nível municipal. As falsas promessas dos candidatos e seus frágeis argumentos para convencer o povo de que deve votar contrastam violentamente com o pioramento sistemático das condições de vida das massas. Desemprego e
arrocho salarial; aumento do custo de vida; falta de saúde e saneamento básico; sucateamento e desmonte da educação pública; péssima qualidade e alto custo dos transportes coletivos; violência contra o povo praticada pelas polícias (militar, civil e federal) e por grupos paramilitares (“milícias” e grupos de extermínio nas cidades e pistoleiros no campo). É nesse cenário de profunda crise e degradação da vida dos trabalhadores que se realizam as eleições corruptas e reacionárias.
Contudo, onde há opressão, há resistência e o povo tem resistido e lutado em todo o país contra a aceleração e aprofundamento dos ataques a seus direitos pelo ultrarreacionário Michel Temer (PMDB-FMI). Além disso, o povo também tem rechaçado energicamente a farsa das eleições. Tornou-se um fenômeno generalizado a realização de protestos que fecham ruas, avenidas e rodovias com barricadas em chamas e nesse período eleitoral não são raros os casos em que o povo revoltado expulsou candidatos de seus bairros.
Na medida em que Temer tenta aplicar as contrarreformas do imperialismo (“reforma da previdência”, “reforma trabalhista”, “reforma do ensino médio”, etc) e justos protestos tem se levantado contra esse gerente e suas medidas antipovo, o oportunismo eleitoreiro tenta novamente cavalgar e manobrar a revolta popular para converter a luta em desgaste eleitoral e abrir caminho para seus candidatos. Porém, o que esses oportunistas fazem questão de esconder é que Temer representa uma linha de continuidade dos gerenciamentos anteriores, desde Sarney, passando por Collor, Itamar Franco, FHC, Luiz Inácio, até Dilma. Todos eles, sem exceção, aplicaram sistematicamente as medidas do latifúndio, da grande burguesia e do imperialismo, principalmente ianque, na velocidade e na intensidade que era mais conveniente a seus patrões. E nenhum desses gerentes nem chegou perto de arranhar os pilares do velho Estado e todo sistema de exploração e opressão ao qual o povo brasileiro é submetido.
O deslocamento do PT do topo do gerenciamento do velho Estado brasileiro e todo seu “legado” de medidas antipovo e vendepátria foram mais uma demonstração cabal da falência histórica do caminho reformista e eleitoreiro defendido por toda falsa esquerda. O próprio episódio do impeachment de Dilma demonstrou o caráter farsante das eleições ao revelar que não são os votos dos eleitores que decidem quem estará no “governo” e sim o resultado das disputas e dos acordos entre as frações das classes exploradoras em torno do controle do aparelho do velho Estado. Ademais, a votação do impeachment na Câmara dos Deputados expôs as vísceras do sistema político brasileiro e seu caráter semifeudal e semicolonial, num desfile de todo tipo de oligarcas, quadrilheiros, e ladrões.
Levantar as massas para o boicote e apontar o caminho da Revolução
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