lunedì 9 settembre 2024

pc 9 settembre - Sciopero alla Toyota di San Paolo - info corrispondenza

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SP: Trabalhadores da Toyota  se mobilizam em paralisações em Indaiatuba 

Trabalhadores da Toyota, em Indaiatuba, no interior de São Paulo, paralisaram a produção diversas vezes nos últimos meses contra o fechamento da fábrica na cidade, o que trará impactos negativos para mais de 1,5 mil trabalhadores, que serão demitidos ou transferidos para a montadora da empresa em Sorocaba, também no interior paulista.

Apenas no mês de maio, trabalhadores realizaram duas paralisações. No dia 10/05, os funcionários do primeiro turno paralisaram a produção das 6h da manhã até o horário do almoço. Já no dia 19, foram os trabalhadores do terceiro turno que paralisaram: das 17h às 22h. No início das negociações, a proposta de indenização era de 30 salários e, após as paralisações, a Toyota foi obrigada a ampliar para 45 salários. Entretanto, a fábrica ainda será fechada, o que traz diversos impactos negativos aos trabalhadores.

O fechamento ocorre após a empresa anunciar no dia 5 de março o investimento do governo federal de R$ 11 bilhões. Deste montante, R$ 5 bilhões serão repassados até 2026 e o restante até 2030. Além da quantia, a montadora japonesa recebeu também diversos subsídios da prefeitura de Indaiatuba ao longo

dos anos, como isenção de impostos e redução na tarifa de água, bem como a liberação de R$ 1 bilhão em créditos do ICMS, feita pelo governo estadual do reacionário Tarcísio de Freitas, segundo informações do Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e região.

Investimento pra quê?

O valor concedido à Toyota faz parte da verba do Novo PAC no setor automobilístico. Segundo o próprio Luiz Inácio, R$ 150 milhões foram destinados às montadoras do País, conforme disse em discurso no ato esvaziado do 1° de maio de 2024. 

No ano passado, o mandatário também bancou as operações das montadoras com o lançamento do programa “Carro Popular”. O programa entregou R$ 1,5 bilhão às empresas, mas diminuiu timidamente os valores dos veículos. 

O financiamento robusto das montadoras têm ocorrido apesar das violações dos direitos dos operários por parte das grandes empresas. A quantia também não impediu que os grandes burgueses fechassem as fábricas por toda São Paulo. Além da Toyota, Mercedes-Benz e General Motors também fecharam fábricas no estado, apesar das verbas recebidas pelos programas do governo. 

As informações sobre o fechamento, demissão e transferência de funcionários da Toyota, omitidas pelo monopólio de imprensa, expressam como o Velho Estado brasileiro vem fracassando em seus planos econômicos e como o “Novo PAC” é extremamente limitado e incapaz de re-impulsionar o capitalismo burocrático. 

Por outro lado, as justas paralisações de operários e demais trabalhadores da fábrica provam-se como a única maneira de resistir aos ataques aos seus direitos mais básicos. 

a nova democracia

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